Ao longo do tempo, os estudos sobre a distribuição da orientação sexual entre as mulheres transsexuais viram a percentagem de não-heterossexuais aumentar de (literalmente) 0%, para valores sucessivamente maiores. Um dos exemplos desta última ‘geração’ de estudos, de Walter Bockting (Universidade do Minnesota), indica uma distribuição de 38% bissexuais, 35% lésbicas, e 27% heterossexuais. Estas últimas descem de 100% para pouco mais de um quarto.
Obviamente, o motivo não é as mulheres transsexuais se terem progressivamente queerizado ao longo dos últimos 60 anos de pesquisa. Pelo contrário, foram os investigadores que passaram a ter acesso a amostras mais numerosas e representativas; a postura também se tornou mais científica e menos dogmática (um processo, infelizmente, ainda incompleto).
Para quem está de fora, é uma das duas percentagens mais ‘chocantes’ sobre a transsexualidade. A outra é que, para cada mulher transsexual, existem pelo menos dois homens transsexuais - são eles a grande maioria, e não o contrário.
Para quem está de dentro, o chocante é perceber que ainda são muitos - quase todos - os que ficam surpreendidos com estes números simples. Há aqui um montanha ou duas de trabalho, ainda, a fazer.
Obviamente, o motivo não é as mulheres transsexuais se terem progressivamente queerizado ao longo dos últimos 60 anos de pesquisa. Pelo contrário, foram os investigadores que passaram a ter acesso a amostras mais numerosas e representativas; a postura também se tornou mais científica e menos dogmática (um processo, infelizmente, ainda incompleto).
Para quem está de fora, é uma das duas percentagens mais ‘chocantes’ sobre a transsexualidade. A outra é que, para cada mulher transsexual, existem pelo menos dois homens transsexuais - são eles a grande maioria, e não o contrário.
Para quem está de dentro, o chocante é perceber que ainda são muitos - quase todos - os que ficam surpreendidos com estes números simples. Há aqui um montanha ou duas de trabalho, ainda, a fazer.